quinta-feira

"Felicitações"

2011 está aí:

Meus votos são para que todos realizem seus sonhos, alcancem seus objetivos e, principalmente sejam abençoados por Deus.

Sérgio Misael

Super sonho na estrada - Ônibus bala

Projeto experimental holandês pode entrar em operação







Segunda-feira, 04 de Outubro de 2010 - 11h26


Roberto Queiroz, de Hannover (Alemanha)


Apresentado no IAA como um novo conceito de transporte, o Superbus é um invento criado pelo primeiro astronauta holandês, Wubbo Ockels, hoje um professor doutor na Delft University of Technology. Combinando viagens em alta velocidade com a flexibilidade de um veículo sobre rodas, é bem uma idéia de quem tem a cabeça no mundo da lua. O Superbus é comprido e largo como um ônibus, porém com a altura de um automóvel, com estrutura e carroceria em fibra de carbono. Seu formato aerodinâmico o torna altamente eficiente.


Elétrico, tem baterias com autonomia para 200 km que, quando descarregadas, podem ser substituídas por outras em um rápido pit stop. A 250 km/h o Superbus utiliza uma energia equivalente à de um ônibus normal a 100 km/h. Seus 23 passageiros ocupam um espaçoso habitáculo em assentos de primeira classe, como se estivessem em uma limusine ou, mais exatamente, em um carro esporte adaptado como limusine. As 16 portas tipo asa permitem fácil acesso, com mínima interferência dos demais passageiros.


O serviço funciona por demanda. Os passageiros solicitam uma reserva por SMS ou internet e a administração irá agrupar aqueles que se encaixam em uma mesma rota de origem e destino. O Superbus pode trafegar por estradas e caminhos normais. Próximo a uma autobahn, a autoestrada alemã de alta velocidade, uma canaleta permitirá a movimentação do revolucionário veículo. A cada 20 km o Superbus pode optar pela autobahn em acessos dinâmicos.


O desempenho e o potencial do Superbus foram estudados pelo Ministério dos Transportes da Holanda, comparados com um trem de alta velocidade ou com um trem de levitação magnética. E se mostraram superiores em quatro critérios: atração do passageiro, impacto ambiental, custo de infraestrutura e potencial de lucro de uma aplicação comercial. Com verba do MT holandês, o projeto foi conduzido pela Dra. Antonia Terzi, ex-chefe de aerodinâmica da escuderia Williams na F-1. Do computador ao teste com o primeiro protótipo foram três anos de trabalhos. O gerente de projeto, responsável pela infraestrutura, é Joris Melkert, especialista em projetos aeroespaciais e energia solar.


Diversas províncias holandesas já demonstraram interesse em uma operação comercial do Superbus, bem como a empresa Connexxion, que já apresentou propostas para exploração desse novo meio de transporte. Depois de um teste de campo na pista de Lelystad, o Superbus foi apresentado publicamente no IAA.


Ficha técnica: Motorização: quatro motores elétricos acionados por baterias de lítio, com frenagem regenerativa (KERS)
Potência: 400 kW, máxima a 550 kW
Autonomia: 210 km
Velocidade cruzeiro: 250 km/h
Frenagem: menos de 200 m, em frenagem de emergência a 250 km/h
Modo de operação: motorista, em trânsito convencional e piloto automático na canaleta
Dimensões: 15 x 2,55 x 1,65 m
Peso: 9.500 kg, carregado
Suspensão: pneumática, com sistema de amortecedores de freqüência seletiva, com subestrutura de levantamento em alumínio. Variação de altura de 70 mm a 420 mm
Estrutura: fibra de carbono e composite em epoxy

sexta-feira

Aumento da tarifa de ônibus em Osasco

Tenho uma pergunta:


Será que todos os usuários de ônibus concordam com o recente aumento de tarifa em Osasco? Ou se sentem como o sujeito acima!!!!!!!!!

Ou, pensam igual ao meu amigo Adriano, que vê seu dinheiro ir às nuvens e, cuja opinião pode ser lida por quem seguir o link: http://fotolog.terra.com.br/onibusdeosasco:379

Sei não, mas acho que essas coisas não me afetam. Afinal pegar ônibus lotado, todo santo dia, sentindo aqueles deliciosos cheirinhos de sovaco, ser empurrado pra lá e pra cá, suportar freadas, solavancos e ônibus que demoram a chegar, é uma coisa com a qual os osasquenses e + 95% dos demais brasileiros, estão tão acostumados que, essa coisa de aumento tende a ser uma grande bobagem.

Vamos pagar então, gente!!!!!!!!! Afinal os veículos são confortáveis: Temos muitos iguais a esse  aí ao lado, com ar condicionado e piso baixo (risos)...

Pode-se dormir sossegado nas viagens, tanto quanto o sujeito abaixo:


Temos, ainda: TV à bordo, som ambiente, canais à escolha do cliente e muito mais.
Iríamos protestar pra que, gente?????????? Ora bolas...

quarta-feira

Vejam essa postagem sobre carro, que remete a VLT, ítem do meu primeiro post


Vejam os novos VLTs de Zagreb, na Croácia. E pensar que somos mais ricos...
 Um carro é um carro           Gerson Toller, / jornalista

“Não é o mercado que agoniza, é uma forma ultrapassada de capitalismo que desaparece porque deixou de ser desejável”.  Pascal Bruckner, escritor e ensaísta.


Ninguém apura esse dado, mas existe um fenômeno muito novo acontecendo entre nós: os jovens da classe média para cima, os mais bem informados, entre os 18 e vinte e poucos anos, não querem mais tirar carteira, nem dirigir, e muito menos ter carro. O que era impensável há três gerações passadas está aí para ser visto: é o não desejo de mobilidade – eles preferem ficar na internet; a não necessidade de independência, que eles já tem de sobra, e a ausência das fantasias do banco de trás do automóvel. Os três argumentos mais fortes dos vendedores de automóveis.

No meu tempo, no Rio de Janeiro, a única maneira de ficar sozinho com uma garota “direita” era parar o automóvel de noite, de frente para o mar, tudo escuro, e ficar assitindo “corrida de submarino”. Hoje é proibido estacionar de frente, está tudo iluminado, e se você não é multado pelos guardas é assaltado pelos pivetes. Muito mais seguro e confortável é o quarto dela na casa dos pais.

Como ninguém parece interessado em produzir estatísticas sobre quem não compra automóvel (algum leitor conhece?), fiz uma pesquisa com ala jovem que me cerca e obtive as seguintes respostas:
- é muito chato tirar carteira;
- não gosto de dirigir;
- prefiro gastar meu dinheiro com outras coisas;
- prefiro investir na bolsa (a questão do dinheiro parece mais importante do que nunca);
- prefiro andar de taxi.

Admito que não é um fenômeno universal, principalmente nas famílias onde o carro é, ainda, sonho de consumo. Nada cresceu tanto este ano, movido pela redução do IPI, do que a venda de carros 1.000 (76.6 % de aumento nas vendas entre janeiro e outubro). Mas aquele poder de sedução dos anos dourados, do “meu carro é vermelho / só uso espelho pra me pentear”, foi embora junto com o “splish splash fez o beijo que eu dei”. Ninguém mais vai ao cinema para dar um beijo, e o carro é só um carro. Que aliás está ficando cada vez mais difícil de dirigir no trânsito, e que custa uma porção de taxas e pedágios, e que ainda por cima não pode ser usado nas baladas por causa da Lei Seca.

Me lembro de mim mesmo, com uns 16 anos, olhando para um Aero Willys (juro) e fazendo o propósito de ter um daqueles quando crescesse. Será que isso acontece hoje em dia? Não sou publicitário, mas acho que os garotos de 16 querem mais ficar ricos e famosos. E se pensam em carro, é numa limo com motorista, que eles gostariam sim de alugar.

Então, minha gente, vamos investir em transporte público. Pensem o seguinte: a Jovem Guarda, aquela do Roberto e do Erasmo, está indo embora. E os que estão chegando não acham automóvel assim tão importante. Também não gostam de ler jornal de manhã, nem de tomar café, nem de fumar cigarro. Não tem opinião política mas sabem que o mundo está derretendo por causa do aquecimento global, e que essa bomba vai estourar no colo deles. São novas pessoas. Qualquer vendedor de qualquer produto ia adorar isto: consumidores jovens, modernos e ligados. Criadores de tendência. Que prefeririam andar num VLT todo de vidro com wifi, por exemplo, a comprar mais um automóvel para botar nas ruas. É só fazer a pesquisa. E, naturalmente, ter os VLTs para oferecer à galera.


Vejam também Reportagem sobre VLTs no: http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdEditoria=13&InCdMateria=11902&pagina=1