segunda-feira

Demanda forte por ônibus faz indústria investir / Ônibus em Lisboa - Portugal

O mercado de ônibus reagiu e neste semestre já contabiliza vendas de 13,14 mil veículos, segundo dados da Fenabrave, contra 10,09 mil ônibus no mesmo período de 2009
Este ano experimenta um dos melhores momentos da indústria que nos últimos anos viveu no ostracismo e sem perspectivas de renovação de frotas, tanto de ônibus urbanos quanto de veículos que rodam em rodovias.
Segundo estimativas da Mercedes-Benz, que em junho atingiu a marca de 1,7 mil ônibus vendidos, a demanda por este tipo de veículo no Brasil deverá alcançar cerca de 30 mil unidades. No ano passado, as vendas foram de 22,5 mil ônibus.
Em função do bom momento e das perspectivas positivas com a Copa do Mundo e as Olímpiadas, a montadora já prepara a ampliação de sua produção em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, para atender o mercado em expansão.
A Caio Induscar em função do mercado crescente iniciou o processo de contratação. Segundo a companhia, no segundo semestre do ano passado, os pedidos aumentaram gradativamente e desde setembro do ano passado, estão sendo recrutados profissionais para os regimes efetivo e temporário, totalizando mais de 450 contratações.
A meta da Caio é aumentar a capacidade instalada para 12 mil unidades por ano, em dois anos.
Outra que está confiante no mercado é a Marcopolo. A empresa que fabrica carrocerias para ônibus vai investir R$ 60 milhões até o fim do ano em suas operações no Brasil e no exterior.
Os recursos fazem parte de um programa de investimentos de R$ 330 milhões, iniciado em 2008, para modernização das fábricas, dos processos produtivos e para o desenvolvimento de sua linha de produtos.
A empresa é responsável por 41,7% da produção nacional, diz o diretor-geral, José Rubens de la Rosa. A maior parte de seus investimentos está sendo aplicada nas unidades brasileiras de Ana Rech e Planalto, em Caxias do Sul, e na Ciferal, no Rio de Janeiro.
“Desde 2008, as três fábricas passaram por profundas mudanças, com a aquisição de novos e modernos equipamentos, e nos seus layouts de produção. Com isso, conseguimos, ao mesmo tempo, aumentar a capacidade de produção”, afirma.
“Ainda neste ano, vamos inaugurar uma nova unidade específica para a produção de componentes plásticos, em Ana Rech, e uma nova área de pintura, na Ciferal. A fábrica de componentes plásticos representa investimento de R$ 30 milhões e será modelo em termos de preservação ambiental e aplicação de novas tecnologias em plásticos de engenharia.”
A expectativa de faturamento da empresa é de R$ 2,55 bilhões, que representa um aumento de cerca de R$ 500 milhões em relação à receita obtida em 2009, quando faturou R$ 2,05 bilhões.
O diretor-executivo do Simefre, entidade que reúne as fabricantes de carroceria do país, Francisco Petrini, disse que o mercado de ônibus no Brasil tem boas perspectivas.
Segundo ele, por causa do fraco desempenho nas exportações dos últimos tempos, as empresas vão reverter a produção para o mercado interno.
“Os grandes eventos esportivos, como a Copa em 2014 e as Olimpíadas em 2016, serão responsáveis pelo aumento da demanda por ônibus no Brasil. Isso vai sustentar a produção e conseguir equalizar as perdas com as exportações”, disse Petrini.
Segundo ele, somente o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) da Mobilidade deverá injetar no país investimentos de R$ 11,5 bilhões. O dirigente confirmou que as fabricantes do país estão aumentando a produção para atender o mercado crescente.


Fonte: Brasil Econômico, por Ana Paula Machado.
http://www.agenciat1.com.br/1347-demanda-forte-por-onibus-faz-industria-investir/

Na foto vamos com um belo exemplar de Lisboa - Portugal.

Um comentário:

  1. Sé, a paz de Deus, lembrei da feira que fomos quando ainda namorava a Claudinha, eu vc, ela e um ex meu, lembra feira de que? vc sempre apaixonado por onibus, poste algo do nosso tempo de mocidade, tenho algumas fotos caso queira, bjsRegina

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